AMAZFIT GTS: o "matador" de APPLE WATCH que não é tão LETAL assim | Análise/Review

AMAZFIT GTS: o "matador" de APPLE WATCH que não é tão LETAL assim | Análise/Review

dezembro 27, 2019 Off Por Antonio

Lançado em agosto deste ano e sendo comparado, graças à sua inegável semelhança visual ao Apple Watch, o Amazfit GTS chegou ao mercado internacional sob a perspective de ser o substituto direto do Amazfit Bip, buscando manter a reputação que a primeira geração deixou Mas será que o GTS realmente é um substituto à altura? Será que ele é o "matador de Apple Watch" que todos queriam? É isso que você descobre logo a seguir com a nossa análise completa

Antes de seguirmos com análise do relógio, caso você esteja buscando por uma opção de pulseira, chegou ao mercado nacional a Huawei Band 3 Ela tem um visual elegante com aparência de metal escovado, tela brilhante de AMOLED, bateria para 12 horas de uso (e que recarrega rápido) ,além de resistência à água – mas não para por aí O leitor de batimentos cardíacos ajuda a acompanhar o seu sono fazendo da Huawei Band 3 uma ótima companheira até para quem não é tão ativo assim Fica a dica! Voltando para o Amazfit, como citamos logo no início do vídeo, provavelmente em qualquer lugar que você for procurar por mais informações desse aparelho o GTS é, de fato, muito parecido com o Apple Watch Series 4, não deixando nenhuma sombra de dúvidas sobre a clara intenção da subsidiária da Xiaomi de copiar o design estabelecido pela maçã Mas não leve isso como uma coisa ruim – para aqueles que gostam do design quadrado, inclusive, seguindo a linha do Bip, o GTS tem um visual extremamente agradável, disponível em seis cores contando com uma tela AMOLED de 1,65" corpo feito em metal cromado com traseira feita em plástico e pulseira de silicone

E por falar em pulseira, o material da nova geração do relógio é um tanto quanto mais liso e menos denso se comparado à aquele visto no Bip, o que pode ser a explicação de ela ter incomodando um pouco enquanto esteve no pulso após algumas horas de atividade física e muito suor Uma coisa que não acontece com a primeira versão do dispositivo Mas se a pulseira pode deixar a desejar, a tela, por outro lado, ultrapassa todas as expectativas, deixando de lado o LCD transflectivo visto no Bip e adotando AMOLED, que conta, inclusive, com modo Always On, o display do GTS traz uma exibição bastante agradável, com cores que saltam da tela graças ao grande contraste que faz com o fundo de preto absoluto, uma característica desse tipo de display O modelo ainda mantém o acabamento de 25D, a proteção Gorilla Glass 3, a resistência a mergulhos de até 50 m de profundidade e a excelente responsabilidade ao toque, visto na geração anterior

E se o Amazfit Bip não podia se encaixado no segmento de relógios inteligentes graças às suas inúmeras limitações o GTS chega para eliminar grande parte destas Rodando um sistema proprietário trazendo interface simples já conhecida aos usuários da marca o novo dispositivo da chinesa ainda encarar algumas barreiras, como a possibilidade de baixar aplicativos de terceiros assim como visto em parte dos smartwatches da Samsung e até da Apple Colocando isso de lado, tudo funciona de forma fluida e intuitiva, apesar dos menus ainda não estarem disponíveis em português Basta deslizar o dedo pra cima para ter acesso aos menus de atividade física, configurações e outros – da direita para a esquerda para ter acesso ao contador de passos e ao monitor cardíaco deslizar para baixo para ter acesso a alguns atalhos e, por fim, apertar o botão na lateral para retornar à tela inicial E por falar na tela inicial, também conhecida como watch face, vale observar também que agora ela traz mais uma inegável semelhança com o modelo da maçã

Nos seus desenhos pré-definidos da fábrica nós temos um design extremamente parecido e seis elementos que podem ser personalizados pelo usuário, arranjados no display de forma praticamente igual ao da Apple Mas tem uma diferença positiva aqui: ao contrário do que acontece com o modelo da Apple, o design das watch faces não fica limitado à fabricante, contando com uma quantidade significativa de outros designs na galeria do seu aplicativo oficial, é possível também importar e usar watch faces feitas por terceiros, baixando os arquivos necessários através de sites ou importando diretamente através de outros aplicativos Assim como acontece em outros dispositivos da marca chinesa, o GTS é bastante dependente do seu aplicativo, o Amazfit, que nada mais é do que uma versão do Mi Fit da Xiaomi, só que com umas cores diferentes Qualquer tipo de configuração mais complexa que você precise fazer assim como o acompanhamento completo das suas atividades é feito diretamente através do app, rebaixando o relógio a um simples monitor dos momentos do seu dia e capaz de informar as horas e receber as notificações que chegam no seu smartphone Ou seja, nós temos aqui uma continuidade em relação que já era observado no Bip, mas um distanciamento ainda maior, se levado em consideração, outros modelos disponíveis no mercado, indo de opções Samsung e Apple, com independência sendo aumentada, e aplicativos próprios, há soluções como o KOSPET Optimus Pro, que traz um smartphone para o seu pulso

Mas não é apenas o grau de dependência que pode decepcionar Durante o período em que o relógio permaneceu com a gente para análise nós notamos algumas anomalias no pedômetro – o dispositivo informou que 200 passos foram dados em uma noite completinha de sono, sem levantar para ir ao banheiro, beber água ou nem sonambulismo – a gente entende que os sensores podem se enganar e creditar alguns passos, graças à movimentação que a gente faz com o sono, com viradas na cama, mexidas involuntárias nos braços, mas 200 passos é um pouco demais No entanto, é possível que uma atualização futura de software resolva esse problema Mas deixando isso de lado, se é que é possível, o GTS traz uma vantagem significativa em relação ao seu antecessor: os modos de exercício – quase que triplicando o número de atividades monitoráveis, o relógio permite que o usuário acompanhe de perto, com dados de tempo estimativa de calorias gastas e batimentos cardíacos, desde uma corrida ao ar livre até a prática de natação em uma piscina, totalizando 12 modos de exercícios diferentes No caso dos batimentos, o modelo novo vai um pouco mais além, apesar de não contar com aquele ECG que a gente vê no Apple Watch, ele traz com ele um sensor ótico proprietário da Huawei, capaz de realizar o monitoramento integral dos batimentos do usuário, identificando arritmias – incluindo aí a fibrilação atrial – e alertando, caso a freqüência cardíaca ultrapasse, por padrão, de 150 batimentos por minuto

Porém, no caso das atividades feitas em campo aberto, nós notamos que o GTS pode demorar uns poucos minutos para concluir a sua calibração fazendo com que o usuário possa perder uns dados dos primeiros minutos de atividade No entanto, uma vez sincronizado, tudo corre bem, sendo possível, inclusive, ver o mapa completo do percurso percorrido através do aplicativo oficial Na bateria, logo ao saber que o sucessor do Amazfit Bip contaria com uma tela AMOLED, abandonando aquele LCD transflectivo, a gente pensou que a bateria seria drasticamente alterada – no entanto, tivemos uma grata surpresa Apesar da autonomia do relógio ser sim inferior ao da geração passada, o tempo que o relógio ainda é capaz de ficar longe das tomadas é bastante satisfatório, suportando, segundo o fabricante, 14 dias de uso diário mediano e 46 dias no modo básico de relógio, esse que você não fica conectado ao Bluetooth e nem registra os batimentos cardíacos integralmente, por exemplo Em nossos testes com o brilho definido como automático, Bluetooth desconectado em boa parte do tempo, medição ininterrupta de batimentos, tela com Always On ligado e notificações ativadas alguns aplicativos, a bateria do GTS alcançou a marca dos 26% após 15 dias de uso, dando a entender que ela alcança os 20 dias com alguma tranquilidade

Marca satisfatória se a gente levar em consideração alguns dos principais smartwatches do mercado com suas baterias de duração de dois dias Por conclusão, para quem quer um monitor de atividades diárias capaz de informar as horas e com design bonito, resistente e elegante, o Amazfit GTS pode ser a escolha certa – no entanto para aqueles que procuram um smartphone completo seguindo uma linha mais independente vista em modelos de grandes marcas, ele pode não ser exatamente o que se procura Trazendo a inegável a evolução visual em relação à geração anterior, sendo muito parecido com o Apple Watch Series 4, o novo relógio ainda é muito próximo em questão de funcionalidade, ao Amazfit Bip, eliminando parte das limitações vistas na geração passada sendo inegavelmente mais completo, mas ainda um pouco longe do que pode ser considerado por alguns como o ideal Pelos pouco mais de R$600 cobrados, caso a bateria de longa duração não seja exatamente o que você procura, a própria Amazfit entregua um conjunto um pouco mais completo com o Verge, que foi um relógio que a gente analisou recentemente aqui mesmo no canal, que disponibiliza além das funções vistas no GTS também a possibilidade de atender e realizar chamadas através do relógio se ele estiver parado com um telefone Com isso, o GTS pode não ser exatamente o resultado de uma busca por smartwatch, ainda mais se a gente levar em consideração as evoluções recentes do mercado de vestíveis – no entanto, se ignoradas as limitações, levando em conta os pontos fortes do produto, ele pode ser sim uma ótima opção, ainda mais para quem estava pensando em atualizar o seu Amazfit Bip por algo mais moderno e estava perdido no meio das opções

Se esse é o seu caso, nos links aqui na descrição você confere os melhores preços do Amazfit GTS para importação Aproveite! Eu vou ficando por aqui mas eu gostaria de ver a sua opinião sobre o novo relógio da Xiaomi Você acha que é uma boa escolha? Responde aí nos comentários! Até a próxima